Chegou o grande dia para os candidatos à Presidência do mais poderoso país do planeta. Começa hoje a verdadeira corrida à Casa Branca. Houve muito tempo para se discutir ideias, recolher fundos, recolher apoios de peso, definir modelos de gestão, para reformular opiniões, redefinir estratégias. E no entanto, para aqueles que verdadeiramente ambicionam chegar à nomeação oficial dos seus partidos, ainda parece que tudo falta fazer, tal é a euforia (por certo habitual quando de primárias "reais" se trata) com que os candidatos abordaram esta última semana de campanha para o Caucus do Iowa.
Do lado republicano, Mitt Romney, o milionário, antigo CEO da consultora Bain & Company e até à muito pouco Governador do Estado do Massachusetts, investiu milhões em anúncios de lastminute nas televisões e rádios locais, não para defender as suas políticas, mas sim para principalmente, criticar o historial político do seu principal rival, Mike Huckabee, antigo Governador do Arkansas. Chegando ao ponto de o acusar de incompetência total no que a segurança nacional (ponto chave da política americana) se refere, utilizando a sua política de clemências, de amnistias e perdão de penas, como factor de troça constante nos seus anúncios de última hora.
A euforia de Romney, prova bem o que representa esta primeira eleição, das primárias americanas.
O Iowa, não é um estado grande, não é um estado rico, é mesmo um dos mais esquecidos pela esfera politica de Washington (sendo dos que menos visitas Presidenciais teve ao longo da história americana). É um estado que elege poucos eleitores às Conferências Nacionais dos dois grande partidos, no entanto é essencial se não mesmo o decisivo, na corrida à eleição. Que o diga o último grande favorito Democrata à eleição, Howard Dean que, à quatro anos atrás, viu esfumar-se, aqui, o sonho de uma vida.
Quatro anos passados, e do lado Democrata vivemos uma situação de certo modo similar, sendo que desta vez quem tem muito a perder não é o favorito mas o principal opositor. O Senador do Illinois, Barack Obama necessita de uma vitória clara que lhe permita dar ainda mais força à sua candidatura, que caso consiga ditar diferença nos estados que vão a votos em Janeiro pode destronar, a até há poucos meses atrás, incontestável Hillary Clinton. Numa situação similar à de Obama, está o já “eterno” candidato democrata John Edwards, a par de Obama precisa de um impulso, para ver até onde pode realmente chegar a sua candidatura. E apesar das últimas sondagens darem Barack Obama em vantagem sobre Clinton, com Edwards em terceiro lugar, a diferença entre os três é mínima e amanhã os americanos, quando acordarem, podem mesmo ver Clinton em terceiro lugar no Iowa, o que seria uma séria derrota para a Hillary, que tudo tem feito para cativar o eleitorado do pequeno estado, convocando mesmo, toda a família para a batalha, marido, filha e a própria mãe apoiam a Senadora como se de mais um voluntário se tratassem.
Quem, não se deixou impressionar por esta euforia inicial, foi o favorito à eleição pelos republicanos o antigo Mayor de Nova Iorque, Rudy Giuliani, que nem sequer aqui fez campanha, confiando marcar a diferença nos grandes estados, como Nova Iorque, onde por agora permanece com confortável vantagem. No entanto, ou Romney, que nas últimas sondagens aparece com ligeira vantagem, ou Huckabee ao vencerem aqui, irão subir muitos pontos nas sondagens futuras nos estados que se seguem podendo ser uma ameaça séria ao itálo-descendente. Quanto ao Senador John McCain pouco terá a perder, e a ganhar, no Iowa, sendo que a sua candidatura dependerá muito do comportamento que tiver nas eleições a realizar durante o mês de Janeiro.
Veremos! Sendo que eu sou daqueles que acha que nem Hillary, tem a vitória nas primárias tão fácil como pensava à poucos meses, nem muito menos Giuliani, visto pelos sectores mais conservadores do partido - e são eles que irão decidir esta eleição - como demasiado liberal, tem o caminho fácil, que tantos analistas predestinaram.
Do lado republicano, Mitt Romney, o milionário, antigo CEO da consultora Bain & Company e até à muito pouco Governador do Estado do Massachusetts, investiu milhões em anúncios de lastminute nas televisões e rádios locais, não para defender as suas políticas, mas sim para principalmente, criticar o historial político do seu principal rival, Mike Huckabee, antigo Governador do Arkansas. Chegando ao ponto de o acusar de incompetência total no que a segurança nacional (ponto chave da política americana) se refere, utilizando a sua política de clemências, de amnistias e perdão de penas, como factor de troça constante nos seus anúncios de última hora.
A euforia de Romney, prova bem o que representa esta primeira eleição, das primárias americanas.
O Iowa, não é um estado grande, não é um estado rico, é mesmo um dos mais esquecidos pela esfera politica de Washington (sendo dos que menos visitas Presidenciais teve ao longo da história americana). É um estado que elege poucos eleitores às Conferências Nacionais dos dois grande partidos, no entanto é essencial se não mesmo o decisivo, na corrida à eleição. Que o diga o último grande favorito Democrata à eleição, Howard Dean que, à quatro anos atrás, viu esfumar-se, aqui, o sonho de uma vida.
Quatro anos passados, e do lado Democrata vivemos uma situação de certo modo similar, sendo que desta vez quem tem muito a perder não é o favorito mas o principal opositor. O Senador do Illinois, Barack Obama necessita de uma vitória clara que lhe permita dar ainda mais força à sua candidatura, que caso consiga ditar diferença nos estados que vão a votos em Janeiro pode destronar, a até há poucos meses atrás, incontestável Hillary Clinton. Numa situação similar à de Obama, está o já “eterno” candidato democrata John Edwards, a par de Obama precisa de um impulso, para ver até onde pode realmente chegar a sua candidatura. E apesar das últimas sondagens darem Barack Obama em vantagem sobre Clinton, com Edwards em terceiro lugar, a diferença entre os três é mínima e amanhã os americanos, quando acordarem, podem mesmo ver Clinton em terceiro lugar no Iowa, o que seria uma séria derrota para a Hillary, que tudo tem feito para cativar o eleitorado do pequeno estado, convocando mesmo, toda a família para a batalha, marido, filha e a própria mãe apoiam a Senadora como se de mais um voluntário se tratassem.
Quem, não se deixou impressionar por esta euforia inicial, foi o favorito à eleição pelos republicanos o antigo Mayor de Nova Iorque, Rudy Giuliani, que nem sequer aqui fez campanha, confiando marcar a diferença nos grandes estados, como Nova Iorque, onde por agora permanece com confortável vantagem. No entanto, ou Romney, que nas últimas sondagens aparece com ligeira vantagem, ou Huckabee ao vencerem aqui, irão subir muitos pontos nas sondagens futuras nos estados que se seguem podendo ser uma ameaça séria ao itálo-descendente. Quanto ao Senador John McCain pouco terá a perder, e a ganhar, no Iowa, sendo que a sua candidatura dependerá muito do comportamento que tiver nas eleições a realizar durante o mês de Janeiro.
Veremos! Sendo que eu sou daqueles que acha que nem Hillary, tem a vitória nas primárias tão fácil como pensava à poucos meses, nem muito menos Giuliani, visto pelos sectores mais conservadores do partido - e são eles que irão decidir esta eleição - como demasiado liberal, tem o caminho fácil, que tantos analistas predestinaram.
Etiquetas: Barack Obama, Democratas, EUA, Hillary Clinton, Iowa, Iowacaucus, John Edwards, Mike Huckabee, Mitt Romney, Primárias, Republicanos, Rudolf Giuliani
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