Este ano parece ser o ano de todas as eleições, em Fevereiro foram as legislativas no Paquistão, no fim-de-semana passado foi o "plebiscito" russo, em Abril temos as legislativas em Itália – onde o incombustível Sílvio Berlusconi parece certo como vencedor, apesar dos esforços de Walter Veltroni, sucessor de Prodi e esperança da esquerda renovada italiana.
Ao longo de 2008 temos, ainda, assistido às mais mediáticas primárias americanas da história, onde ontem John McCain, confirmou a sua nomeação como candidato do GOP, ao passo que Hillary Clinton fez lembrar o marido Bill, ao regressar à corrida democrata, quando meio mundo a dava já como derrotada. Obama, que se cuide pois Hillary ganhou fôlego e fala já no ticket, por muitos sonhado, Hillary-Obama, para cativar os apoiantes incondicionais do senador do Illinois. O que é certo é que depois da segunda “super-terça-feira” do ano, Hillary continuará atrás de Obama, tendo sido miníma a diferença entre ambos no número de delegados eleitos no total dos quatro estados que foram a votos. No entanto, para pena dos líderes do partido democrata a corrida parece agora encaminhar-se para a eternidade. Há já quem fale, que agora tudo se irá decidir em Denver, em plena Convenção Democrata, o que seria demasiado cruel para um partido que ambiciona pôr fim ao ciclo republicano na Casa Branca.
Ao longo de 2008 temos, ainda, assistido às mais mediáticas primárias americanas da história, onde ontem John McCain, confirmou a sua nomeação como candidato do GOP, ao passo que Hillary Clinton fez lembrar o marido Bill, ao regressar à corrida democrata, quando meio mundo a dava já como derrotada. Obama, que se cuide pois Hillary ganhou fôlego e fala já no ticket, por muitos sonhado, Hillary-Obama, para cativar os apoiantes incondicionais do senador do Illinois. O que é certo é que depois da segunda “super-terça-feira” do ano, Hillary continuará atrás de Obama, tendo sido miníma a diferença entre ambos no número de delegados eleitos no total dos quatro estados que foram a votos. No entanto, para pena dos líderes do partido democrata a corrida parece agora encaminhar-se para a eternidade. Há já quem fale, que agora tudo se irá decidir em Denver, em plena Convenção Democrata, o que seria demasiado cruel para um partido que ambiciona pôr fim ao ciclo republicano na Casa Branca.
E se isto não fosse já suficiente, no próximo fim-de-semana, para além das eleições municipais em França, temos também eleições no país vizinho.
Estas eleições, de 9 de Março, irão ser as eleições mais polarizadas da história democrática espanhola, onde segundo as últimas sondagens autorizadas o PSOE e o PP podem conseguir eleger este ano cerca de 90% dos deputados. O debate há muito que é polarizado em parte por culpa dos dirigentes do PP que ao longo da legislatura tiveram sempre um discurso radical, e pouco aberto ao diálogo com o partido do governo e com a restante oposição, sendo clara a ruptura em questões chave como a política antiterrorista, ou a política autonómica. Os últimos dois debates, entre os candidatos dos dois partidos, José Luís Rodriguez Zapatero pelo PSOE e Mariano Rajoy pelo PP, ajudaram ainda mais a polarizar estas eleições. Estes dois debates, onde os jornalistas exerceram apenas de moderadores (controladores de tempo), uma fórmula infeliz e imprópria nos dias que correm, pouco acrescentaram, em termos de ideias de futuro, servindo mais para troca de acusações de parte a parte e para Rajoy tecer um cenário negro sobre a economia espanhola, capaz de atemorizar os mais desatentos. Rajoy poucas propostas de futuro apresentou, e Zapatero apenas falou em propostas de futuro no segundo debate, prometendo novas políticas de emprego (prometeu criar 2 milhões de novos empregos em quatro anos), de educação e de imigração capazes de revitalizar a economia espanhola.
As sondagens apesar de evidenciarem uma diferença mínima entre os dois principais partidos – em média a diferença situa-se nos 4 pontos – mostram que o PSOE estará perto de conseguir a maioria absoluta, e mostram ainda de forma consistente que será muito difícil o PP chegar ao governo, pois tirando os nacionalistas de direita catalães, Convergència i Unió, que deverão chegar aos 9 deputados e canários, Coalicion Canária que elegerão entre 1-2 deputados, todas as restantes forças negar-se-ão a formar governo com os populares. Portanto, o mais provável é que Zapatero, continue como Presidente do Governo Espanhol, enquanto do lado do PP se espera uma corrida à sucessão de Rajoy, sendo inúmeros os contendentes a ambicionar o lugar.
Estas eleições, de 9 de Março, irão ser as eleições mais polarizadas da história democrática espanhola, onde segundo as últimas sondagens autorizadas o PSOE e o PP podem conseguir eleger este ano cerca de 90% dos deputados. O debate há muito que é polarizado em parte por culpa dos dirigentes do PP que ao longo da legislatura tiveram sempre um discurso radical, e pouco aberto ao diálogo com o partido do governo e com a restante oposição, sendo clara a ruptura em questões chave como a política antiterrorista, ou a política autonómica. Os últimos dois debates, entre os candidatos dos dois partidos, José Luís Rodriguez Zapatero pelo PSOE e Mariano Rajoy pelo PP, ajudaram ainda mais a polarizar estas eleições. Estes dois debates, onde os jornalistas exerceram apenas de moderadores (controladores de tempo), uma fórmula infeliz e imprópria nos dias que correm, pouco acrescentaram, em termos de ideias de futuro, servindo mais para troca de acusações de parte a parte e para Rajoy tecer um cenário negro sobre a economia espanhola, capaz de atemorizar os mais desatentos. Rajoy poucas propostas de futuro apresentou, e Zapatero apenas falou em propostas de futuro no segundo debate, prometendo novas políticas de emprego (prometeu criar 2 milhões de novos empregos em quatro anos), de educação e de imigração capazes de revitalizar a economia espanhola.
As sondagens apesar de evidenciarem uma diferença mínima entre os dois principais partidos – em média a diferença situa-se nos 4 pontos – mostram que o PSOE estará perto de conseguir a maioria absoluta, e mostram ainda de forma consistente que será muito difícil o PP chegar ao governo, pois tirando os nacionalistas de direita catalães, Convergència i Unió, que deverão chegar aos 9 deputados e canários, Coalicion Canária que elegerão entre 1-2 deputados, todas as restantes forças negar-se-ão a formar governo com os populares. Portanto, o mais provável é que Zapatero, continue como Presidente do Governo Espanhol, enquanto do lado do PP se espera uma corrida à sucessão de Rajoy, sendo inúmeros os contendentes a ambicionar o lugar.
Xa veremos, xa falaremos.......