A forma como se trata o "sweetie" de Obama para a jornalista mostra muito do mau que a politica tem hoje nos países ocidentais. E que não é só culpa dos políticos. Hoje em dia tudo o que é dirigentes tem aquele discurso formatado, com o politicamente correcto, com as frases redondas, com as ideias comuns, com as palavras estudadas até ao mais pequeno pormenor. Nada escapa. Deixa de haver espaço para a espontaneidade. Se ela por acaso aparece, por mais inofensiva que possa parecer, lá vem a carga de considerações, opiniões, artigos, dissertações e teses académicas a explicar a verdadeira razão por detrás do "sweetie".
Basta olhar para a história. O candidato diz à jornalista que logo responde à pergunta sobre os trabalhadores, chamando-lhe queridinha. Depois acaba por não o fazer. Machista, sexista, arrogante, foram algumas das acusações que recebeu. Mas inclusive depois da polémica deixa-lhe mensagem no telemóvel a pedir desculpa. Ela, qual guardiã moral, vem dizer que lhe preocupa é que ele não tenha respondido à tal pergunta sobre os trabalhadores... muito zelosa esta senhora jornalista.
É um circulo vicioso. O discurso formatado dificulta a afirmação e debate de ideias, o contraditório. A ausência dessas ideias ajuda a que as atenções estejam focadas nestes non-events.
Basta olhar para a história. O candidato diz à jornalista que logo responde à pergunta sobre os trabalhadores, chamando-lhe queridinha. Depois acaba por não o fazer. Machista, sexista, arrogante, foram algumas das acusações que recebeu. Mas inclusive depois da polémica deixa-lhe mensagem no telemóvel a pedir desculpa. Ela, qual guardiã moral, vem dizer que lhe preocupa é que ele não tenha respondido à tal pergunta sobre os trabalhadores... muito zelosa esta senhora jornalista.
É um circulo vicioso. O discurso formatado dificulta a afirmação e debate de ideias, o contraditório. A ausência dessas ideias ajuda a que as atenções estejam focadas nestes non-events.
Etiquetas: Barack Obama
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